Os refrigerantes naturais e de baixo Potencial de Aquecimento Global (GWP) estão emergindo como soluções cruciais na busca por tecnologias de refrigeração mais sustentáveis. Refrigerantes como o dióxido de carbono (CO₂), amônia (NH₃) e hidrocarbonetos (como propano e isobutano) possuem GWP significativamente menores em comparação aos refrigerantes sintéticos tradicionais, como os hidrofluorocarbonetos (HFCs). Além de terem um impacto ambiental reduzido, esses refrigerantes naturais muitas vezes oferecem eficiência energética superior. Por exemplo, a amônia é conhecida por suas excelentes propriedades termodinâmicas, que permitem um desempenho eficiente em sistemas de refrigeração industrial. A adoção de tais refrigerantes é, portanto, uma estratégia eficaz para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger a camada de ozônio.
No entanto, a transição para refrigerantes de baixo GWP não está isenta de desafios. A manipulação segura de refrigerantes naturais, como a amônia, requer um conhecimento especializado devido à sua toxicidade, enquanto os hidrocarbonetos são inflamáveis e exigem medidas de segurança rigorosas. Além disso, a infraestrutura existente e a regulamentação precisam ser adaptadas para facilitar a utilização desses refrigerantes. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais para superar esses obstáculos e promover a adoção generalizada de alternativas sustentáveis. À medida que a conscientização sobre os impactos ambientais dos refrigerantes sintéticos aumenta, a indústria de refrigeração está se mobilizando para incorporar tecnologias que não só atendam às necessidades atuais, mas também garantam a proteção do nosso planeta para as gerações futuras.